Novas parcelas de desalento, em meio a golpes

Golpe são desferidos a toda hora,

os país e seu povo parece uma peneira,

o sangue escorre empoçando no chão,

As contas são caras, os caixões mais ainda,

não se ver luz, nem túnel e nem nada,

sente-se muito mais fardos e grilhões lacerando carne,

a mudez é a bola da vez, caras tristes são estampadas,

alma derrotadas por aí andam penadas,

no coração somente incertezas, nos sonhos:

muitos são os pesadelos.

As panelas batem silentes,

nas casas dos donos da lei rega-se festas a vinhos,

whiskeys e outras sortes importadas, pagas por nós.

Essa pátria está de temer, nos desembalados de um súcia

nas Esplanadas dos Ministérios, quis dizer Mistérios...