Ausência de palavra
Na união de notas de curiosidade,
Questiona-me:
- Que foi que me olhas assim?
Coloco nos lábios um sorriso acanhado,
Talvez por não saber responder de imediato
Como me cala completamente com tuas palavras
Que a versejar pelo ar são mais sublimes
Que toda a poesia um dia já musicada.
Sem resposta decente, murmuro apenas:
Nada, meu bem, não é nada.