Pensei Fora da Casinha

Antiga sabedoria diz que posso ser como oleiro na vida, moldando meus propósitos, fazendo e refazendo quantas vezes desejar as iniciativas.

Digo que é possível ser e fazer como sugerem.Mas não tem jeito não! Quero compreender, mesmo sabendo que poderei receber como resposta o eco da minha propria voz, mas reconhecer Aquele que fez o oleiro, que dotou habilidades em mim para imitá-lo... Não seria fenomenal?

Imagine só! Que ciranda! Eu, a roupa que me veste e o circo todo a vista, incluindo o inventor e desenhista da façanha, vida.

É fato que tudo funciona como o rebentar da pipoca , "puft", é.

Depois de nove meses ou nem isto vem o bebê do útero, prontinho! Da sementinha, logo, na manhã seguinte de um dia qualquer...olha lá um botãozinho desabrochando.

E a rosa, que ironia! no auge do doar beleza e encanto, murcha! Que parada louca.

Se posso ser como oleiro, não declinarei do lugar, mas meu querer refinou, quero ficar quietinha! Mansinha ! Coisa que não é do meu feitio.

Peço lugar no desafio, não abriria nem o olho, se fosse o caso, somente para deixar a poeira baixar, junto ao farol no mínimo, para que os holofotes fossem acesos e as coisas se esclarecessem.

Deduzo, somente isto...está aqui quem silenciará. Fico com o adágio :" com a boca fechada não entra mosquito".

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 19/02/2017
Reeditado em 21/02/2017
Código do texto: T5917516
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