Passei por aí.

Passei por essas bandas em busca de poeira e esperança, porém nada encontrei além de crianças soltando cabeças ao vento, como pipas, e velhas em cadeiras nas calçadas de suas moradas... Balançavam pernas e tricotavam a vida que se esvaia como areia entre seus dedos trêmulos...

Resolvi voltar porque o vento me arrastou como nuvem para dentro do devaneio tolo de um solitário...

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 17/02/2017
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