Olhar penetrante
Vinha eu pela rua,
Quando ao meu lado ele parou.
Com seu cavalo negro e um olhar me lançou.
Foi eletrizante, me senti nua.
Que olhar é esse seu moço?
Me deixou desconcertada,
Coisa que nunca fui.
É agora o que faço? Me sinto enamorada!
Mais à frente ele parou,
Tirou seu capacete.
Pude então ouvir sua voz.
Meu corpo todo enregelou!
Seu moço, daquele dia em diante,
Vivo sonhando! Quando vou revê-lo?
Poder tocar-te?
Ter a certeza que és um sonho e não pesadelo?
Ivonilde Pereira Barbosa