POEMA DIFÍCIL

Te invoco querido ente que morreu no passado, jaz presente.

Punção de umbigo, chicote.

Aflito

Malvisto

Malquisto

Burla isso, artifício!

Piadas de milhão

Troféu abacaxi, jogo de xadrez

Vai do freguês caracterizado da vez.

Difícil foi para mim que sou tua.

Saí da prisão de falácia

Audácia

Deixei a grade desnuda

E pronto, pula!

Vendedor de cambalacho opressor

Superior

Inferior

De repetição em repetição, um dia virou anos de fivelão

Na imaginação, culpa de plantão

Apontou o outro: desgosto.

Teatro analgésico dura pouco

Sufoco.

Triste piadista, triste piadado.

Cilada oculta retrô: ambos uma só cor.

Automatização industrial

Passado no presente causa mal.

Que tal um novo norte!

Nesse eu garanto aqui a sorte.

Vem comigo, Cravo Flor.

Sai do perigo

Te desafio por amor.

O meu polegar não irá te anular

Te elevará

Talentos tem a brotar na imensidão: fúria, tempestade, furacão!

Assume logo a desilusão e usa uma estação:

União

Tua definição de antes não cabe naquele palco e nem na plateia ignorante

Entre uma apresentação e outra

Camarim

Senhor ator profissional

Quase convenceu: teatral.

O teu sussurro já é cambaleante

Quer viver outra constante

Vida nova, triunfante.

Te peguei quase no fim

Sobe o morro e olha o entorno

É ali.

Doeu uma Era

Nova fase hoje é aberta

Saiu da forca

Grande é tua força.

Aray Sohu
Enviado por Aray Sohu em 18/01/2017
Código do texto: T5885565
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