poema 5

o abrigo do humano

é seu viver roto, defraudado

asas em voo pra fora do ninho

depois o retorno ao empilhado de vazios

porto é seu pórtico umbigo

develamento de tombadilho do ser

navio partindo na névoa

sem lua sem bússola ao léu

(Alessandra Espínola)

Alessandra Espínola
Enviado por Alessandra Espínola em 16/01/2017
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