ESTRELA DA MANHÃ

As nuvens se moviam em um  silêncio perturbador,
Um vento forte marcava como uma ampulheta as horas;
E o dia e a noite se encontravam em meio a um silêncio sepucral e da penumbra descortinava-se  um céu de uma azul anil que se espalhava com furor e graça enquanto que  uma bola ardente laranja-fogo-fátuo se apresentava;
E se só o céu e mulheres serpejaram moedas brilhantes na testa para exibir o seu dote, e revolvem, como as mãos e o espaço, no ventre,
A carga  de trovões zangados pareciam querer preencher as  grandes brechas do vácuo, o clarão dos relâmpagos não ferira nunca a estrela da manhã.


 
Labareda
Enviado por Labareda em 19/03/2016
Reeditado em 30/04/2016
Código do texto: T5578134
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