A LINGUAGEM DO VENTO

Ouça as palavras do vento;

Mesmo que ele sussurre o silêncio.

Às vezes, entretanto, recita belas poesias

Sob a forma de uma brisa.

Outras vezes beija as belas moças

E não no rosto, na boca.

E sorrateiro, antes que elas percebam;

Ele desfruta do gosto de cereja

Ou morango silvestre

Que os belos lábios delas oferecem.

Sinto inveja do vento.

Justamente por estes momentos...

Já que as mulheres em nenhum momento

Beijar-me-iam se não houvesse sentimentos.

Desta forma, reflito dentro de meus pensamentos;

Tentando aprender a rara linguagem do vento.

Poeta imaginário
Enviado por Poeta imaginário em 14/10/2017
Reeditado em 29/10/2017
Código do texto: T6142528
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