A LINGUAGEM DO VENTO
Ouça as palavras do vento;
Mesmo que ele sussurre o silêncio.
Às vezes, entretanto, recita belas poesias
Sob a forma de uma brisa.
Outras vezes beija as belas moças
E não no rosto, na boca.
E sorrateiro, antes que elas percebam;
Ele desfruta do gosto de cereja
Ou morango silvestre
Que os belos lábios delas oferecem.
Sinto inveja do vento.
Justamente por estes momentos...
Já que as mulheres em nenhum momento
Beijar-me-iam se não houvesse sentimentos.
Desta forma, reflito dentro de meus pensamentos;
Tentando aprender a rara linguagem do vento.