Sei II
sei do frio na pele
e do rio vagaroso
quase mudo
dentro da noite paramentada
de luares, brisa, ouro e rubis
no colo das Iaras.
sei das navalhas
e o do sangue
nas mortalhas.
quase nada sei de ti.
sei apenas do silêncio
no inverno das horas
incendiadas.