ESFINGE

COMO É POUCO O QUE VEM

-E LONGE O QUE VAI.

ACOSTUMANDO OS MEUS OLHOS

A SE FECHAREM :

- DOBRANDO CHAVES SEM SUCESSO .

FOLHEANDO AS RAÍZES

DESSAS DEMORAS:

- E SUMINDO A CADA DIA

UMA LETRA DE MEU NOME.

SEU

E

MEU DESTINO FOI ALÉM DA PÉTALA

E ESPINHOS:

- UMA ESFINGE COMPLETA .

QUEM DEU A DEUS ESSE NOME DIVINO

DESSA DOR TÃO HUMANA ?

- SEM PRECISAR VÊ-LO ?

SÓ O QUE NASCE SE FOI

- E O QUE ERA MAIS DO QUE CHEGADA

ANDOU A MEU LADO .

NO ESPELHO DA BARBA MINGUANTE.

RECONTO A ESTEIRA DE METAMORFOSE :

- E MINHA BOCA PRESSUROSA E CANSADA ?

NO PORÃO !

NO PORÃO!

DESSE TEMPLO .

NÃO SOU PERFEITO.

-MAS CADA PARTIDA

TORNO-ME A CONSTRUIR

ESCADAS DE UM DERRADEIRO GRAVETO

E GALHOS.

Rafa Lourenço
Enviado por Rafa Lourenço em 17/01/2017
Código do texto: T5885004
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