O Fantasma

Sou eu o fantasma

Que corre na noite

Os pés tão ligeiros

Nem tocam o chão

Assusto os pombos

Balanço nos galhos

Salto sobre as nuvens

Deslizo nos fios

De alta tensão

Feliz liberdade

A lua me vela

E as mil stellas

Que vejo passar

São moças formosas

A fitar desejosas

A feliz liberdade

Que posso desfrutar

A noite me oculta

Sem se queixar

Os postes quebrados

Não iluminam a minha maratona

Em horas tão curtas

Passos apressados

Indo a tona

Sem nunca respirar

João Antonio Heinisch
Enviado por João Antonio Heinisch em 23/02/2017
Reeditado em 12/03/2017
Código do texto: T5922149
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