Janelinhas indiscretas

Ganhei vinte amiguinhos
Pequeninos e bem limpinhos,
Mamãe com muito carinho
Cuidava de cada dentinho.

O tempo passou e os dentinhos
Começaram, então, a cair.
Deixavam, sempre, uma janelinha
Pra eu sorrir pra galerinha.

À medida que eu crescia,
Esses amiguinhos eu perdia
Mas, outros trinta e dois nasciam
Para a minha eterna alegria.

Não há quem possa deles fugir
Isso não podes decidir
Mas, das cáries podes fugir
Ter dentes bonitos e sorrir.

Cada um tem o seu nome
Suas funções eu vou dizer
Cortar, rasgar, segurar e moer
Tudo que eu for comer.

Quatro, oito, oito e doze
Todos eles eu quero ter
Muito bem escovadinhos
E com eles vou viver.


 
Joyce Lima
Enviado por Joyce Lima em 12/03/2017
Reeditado em 04/06/2017
Código do texto: T5938782
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