Noites de Insônia

Olho-me no espelho lentamente

Buscando agraciar-me com um riso,

Mas tudo o que consigo encontrar

É a face de um semblante triste,

Perdido em meio às profundezas

Da tristeza de um olhar.

Lágrimas que jorram sem parar,

Cabeça doendo tanto

A ponto de não mais conseguir suportar.

Nesse cenário, poço de solidão

Sinto que estou perdendo a razão.

Sem rumo, finjo que caminho,

Mas não tenho nem destino,

Ou alvo certo para alcançar.

Acho que nem tenho alvo mais...

Ao invés de deitar e dormir,

Aprecio vagarosamente esse amargo gosto de fel

Imposto pelo silêncio de uma fria madrugada...

Por falta de palavras, finalizo aqui mais um texto

Ou seria mais um desabafo?!

Céus! Como a minha cabeça dói...

Gabi Alves
Enviado por Gabi Alves em 18/05/2017
Reeditado em 18/05/2017
Código do texto: T6002126
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