Noites de Insônia
Olho-me no espelho lentamente
Buscando agraciar-me com um riso,
Mas tudo o que consigo encontrar
É a face de um semblante triste,
Perdido em meio às profundezas
Da tristeza de um olhar.
Lágrimas que jorram sem parar,
Cabeça doendo tanto
A ponto de não mais conseguir suportar.
Nesse cenário, poço de solidão
Sinto que estou perdendo a razão.
Sem rumo, finjo que caminho,
Mas não tenho nem destino,
Ou alvo certo para alcançar.
Acho que nem tenho alvo mais...
Ao invés de deitar e dormir,
Aprecio vagarosamente esse amargo gosto de fel
Imposto pelo silêncio de uma fria madrugada...
Por falta de palavras, finalizo aqui mais um texto
Ou seria mais um desabafo?!
Céus! Como a minha cabeça dói...