PISA

Pois então
Não volte
Se solte
No voar dos passos
Um pássaro de leve pensamentos
Rápido moço que o vento não espera loucos sem momentos
Pisa sem esforço aquele moço
Não pinta de bonzinho
A viver sozinho
Aquele moço e seu mundinho
Com mão no bolso finge tadinho.


Digo-te é sina te esperar
Pisa em brasa a esmagar
Pisa moço minha cisma no soprar
O tempo responderá quase fosco a falar
Quando estiveres amando louco
Nas promessas de enrosco
Tão moço, tão louco e tão pouco
Não tens mágicos nos sopros
Nas longas jornadas dos calabouços.
07:51, 22-03-2017, Jey Lima Valadares, Itagibá
Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 22/03/2017
Reeditado em 22/03/2017
Código do texto: T5948874
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