OLHOS DE ADEUS

A aragem
(in)certa
a rua
deserta,
A lua
encoberta
a porta aberta
Para a cinzelada
paisagem
O desencanto
A dor multiplicada
o pranto
meu
O nosso amor
que se perdeu
Descompondo a imagem
E o seu olhar
dizendo adeus
numa sublimar
linguagem.

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SEM MAIS

Chegou o momento
só desalento,
impossível é não ver
acabou-se o querer
que iluminava meus dias,
que era a minha alegria...
Porém o tempo é atroz
e rouba tudo de nós
acabou-se a euforia,
ficamos de mãos vazias.
(HLuna)

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Será o teu amor
A voz que me chama,
A luz que emana
Ou só algema e dor?
(Mado)