Saudade que chega apertando a garganta
Despertando o vazio no peito
Provocando uma enxurrada  de lembranças
A noite se faz mais fria, o dia perde a magia.
O telefone que não toca e a mensagem que não chega
Uma voz que insiste em dizer: esqueça
E o coração teimoso prefere sofrer no vale de ilusões
O tempo maroto não faz a lição
Recusa-se a levar da memória
Momentos não vividos de uma história.
Restando viver as cinzas das recordações
De lábios que não se tocaram
E mãos que não se afagaram
Poesias que se transformaram
Em janelasque embalam o  coração.

 
HILDA STEIN
Enviado por HILDA STEIN em 21/03/2017
Reeditado em 23/03/2017
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