Busquei na esperança de um caminho
e entre as trevas do nosso antigo ninho,
os rastros de uma antiga felicidade.
Sai procurando por essa estrada  torta
mas vi que o destino fechou a porta,
mostrando na fechadura, sua saudade.

Fechando sem pena essa estrada da vida
fixando na mente a triste despedida,
castigo, madrugada que não amanhece.
Labirinto, e mesmo para que a alma morra
perdida no sobe e desce de uma gangorra,
e ainda o vento dizendo,dela não esquece.

Condenado pela vida, punição não pequena
recorda la e como a dor de uma gangrena,
espero que um dia a dor de mim desiste.
Vou lutar, levantarei desse  frio chão
não aceitando mais essa vida de prisão,
vou viver,uma esperança ainda existe.



 
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 22/02/2017
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