FOI ASSIM, AMOR...

FOI ASSIM, AMOR...

De repente o crepitar do Sol

Germinou cânticos em meu viver

Sorrateiro o meu olhar a espalhar fagulhas!

Então, a dormente noite gritou enraivecida!

E o seu pétreo manto a tudo encobriu

Pássaros se calaram, flores não mais sorriram

A fenecer regadas pelo grotesco sal

Cintilante a escorrer em dunas macias

Onde o meu sonho aprisionou-se

Condenado perpetuamente a esperar pela liberdade provisória

Que teimosa voa

No lume da esperança dos olhos seus...

Ivone Maria Rocha Garcia
Enviado por Ivone Maria Rocha Garcia em 18/01/2017
Reeditado em 18/01/2017
Código do texto: T5886007
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