Um Mundo sem Paz
Estou cansado
Que tem hora que estou mudo;
Falar ao vento é falar ao surdo.
Vivo pregando
Mas não inclinam seu ouvido;
Falar da Paz é como um fardo.
O Mundo se destrói em si
E, vive neste frenesi
Querendo a paz, mas, devasta-se.
Odor de infinita incompreensão,
Mais mergulhado em sua presunção;
Não vê a trilha de sangue ao chão.
Por que não ver a paz?
Será que é preciso ser tão audaz?
Este sentimento tem de ser primaz.
Viva em busca da harmonia
Que às vezes doía
No coração solitário que ardia.
Que possamos entrá-la
Não tê-la como êmula
Mas sim como pérola.
A Paz deve ser um aroma agradável,
Uma paz a todo o povo visível
E, que seja também amável.