Lua!
Lua!
A lua tão bela e esperançosa que brilha no infinito
Parece mais um pêndulo qual desenhada numa tela
Mas que bela lua que insiste, cativante e magnifica
Solitária na tinta do pincel do artista, em colorido!
Como é diáfano o seu brilho e sua cor alaranjada
É um enigma que transmite uma certa melancolia
Portadora de um sentimento mágico, a misteriosa!
Trazendo a paz refletida do inconsciente, a magia
Diminui nossa respiração, desacelera, trás encanto
Seu ritmo passa a ser nosso ritmo, neste compasso
Quando o pincel traça sobre a rua, alguém fitando-a
E esse alguém é um pedaço de mim imóvel e calada
Em um silêncio cúmplice, cheia de virtudes, embala
Os sonhos mais tranquilos de uma alma, luz sedenta!