Carnavais no cais

Ainda dorme a cidade

O sereno invade

Querendo camuflar

O Parnaíba desliza

Suave como a brisa

Que vem embalar

A rede é a guarida

Que o descanso precisa

O corpo repousar

A paisagem

É a mais bela

Não tem porta

Nem janela

Quero livre esta

Para ver o meu cais

Relembrar meus carnavais

Que na quarta feira de cinzas

Até o cais

A banda vinha tocar

O flutuante já esperava

Os foliões não paravam

Queria a ressaca tirar

E só depois do meio dia

Cada um percorria

O retorno para o seu lar

José Paraguassú
Enviado por José Paraguassú em 24/02/2017
Reeditado em 09/03/2017
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