É MUITO FÁCIL DIZER EU TE AMO.

Não pretendo jamais escrever uma poesia que contenha intuito de sofrimento, e sim uma radiante composição com elementos de sinfonia em seu movimento, que seja como um casamento de luz e fantasia, que possa provocar uma sangria de brandura, em um céu com uma profusão de estrelas irradiando uma melodia de ternura. Eu até contrataria uma cigarra para cantar uma canção de esperança, com uma bem-aventurança que pudesse aplacar qualquer agonia, e uma pujante alegria tanto de noite quanto de dia.

Hoje eu sei que a distancia nos une cada vez mais, de um modo jamais traduzido pelo pensamento, pois esse engastamento de palavras se transforma em conspiração, preenchendo os espaços vazios e decretando a morte da ilusão, o qual eu procuro silenciar qualquer presença do transato ignoto, nesse roto caminho em direção à saudade, e só agora eu entendi esse desafio à certeza de um breve encontro, o qual esteja pronto à minha persistência e a minha vontade.

Hoje, eu dizer que te Amo, ficou muito fácil e afável, como um tálamo inviolável a nos predizer, e não há nada que possamos esquecer-nos dessa mais que possível união, pois nenhuma nuvem vai entrar em transformação, e eu vou procurar em cada rosto que eu olhar, sentir a mesma emoção que possa tocar o meu coração, quando eu puder te abraçar, e ao pegar na tua mão com a mesma sensação que eu te quero sempre mais, e que essa paz que tu irradias em todos os meus dias, se tornem perene, pois é o meu prazer ser o teu solene guia, nessa persistência que me desafia, e que um dia, eu possa voltar por esse mesmo caminho, para arrancar todo espinho e plantar esperança, até verter toda essa sensação de ver as mãos vazias, mas ter você sempre na minha companhia.