Flor de jambo

Por favor me ensine a ser humano

E me mostre a amar

Diga que tudo que vivi foi um engano

Sei que não sou fácil de lidar

E que às vezes pareço desumano

Mas peço que me compreenda

Essa bagunça está aqui à anos

Sinto que somos como faísca e lenha

Como se fôssemos nos aquecer nos invernos mais longos

E esse nosso romance será como as mais belas lendas

Farei questão de contar pra todos ao longo dos anos

Cada momento em que vivo com você termina em poema

Te escrevo inúmeros contos nas noites que estiver sem sono

Nomearei corpos celestes com teu nome, Helena

Vamos ao Pelourinho no próximo outono

Vamos ouvir Djavan nas noites de lua à beira mar

Enquanto admiro teus sinais ao citar Caetano

E nos teus olhos me verei a navegar

Sempre amei as poesias, me apaixonei mais ainda quando conheci uma flor de pele clara e cabelo curto que assim como eu, também amava escrever poemas

Meus versos exalavam meus sentimentos mais profundos pelas pessoas que me rodeiam, neles eu alegava que coração de poeta não tem dono e na maior parte da vida, o poeta contracena

Mas eu estava errado, percebi isso quando nessa peça que eu chamo de vida, você entrou roubando a cena