Trêfego.

Tu anda do meu lado afoito

E eu, próximo dos seus lábios canoros

Carinhosa e até mesmo fantasiosa

Me engano com seu rosto maravilhoso.

Querido, quando és, o meu criador

A lua criva e o sol me acaricia

Suprindo dores d'um tempo malquisto

Sobre a forma d'uma adaga.

Tão raro o pranto me suporta

Ignorando minha própria existência

Sobre o pêndulo da sua alma.

Meandros ó amor dito e companheiro

Pelo manifesto da minha prece

-Sereis sobre vós, trêfego demônio!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/09/2017
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