A máquina de escrever e a chuva

Fim de tarde,

Começa a chover...

Minhas mãos sentem a falta das tuas,

Deixo a janela entreaberta

O ritmo das gotas d’ água

Mescla-se com os sons

Da antiga máquina de escrever,

E assim a saudade, a cada toque,

Marca e tinge o papel

Com as palavras repetidas:

Te amo, amo, amo, amo...