CALIGRAFIA II

Dentro de mim chove.

Mas não é uma tempestade,

É uma garoa perene e permanente...

São pingos salgados,

Que vertem contra a gravidade,

Vindas do coração aos olhos...

A minha chuva interna chama-se luto!

Pelo amor que nunca se foi de verdade...

Que a mim; nunca disse não!

Que partiu sem jamais ter partido,

Levando consigo a minha vida, a nossa...

Deixando partido, somente meu coração...

Para Inácia Maria de Medeiros.

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 07/09/2017
Código do texto: T6106823
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