Aí de Mim

Ai de mim que nesta vida me dano

eu ando a esmo sem nenhum centavo

no meio deste ermo vendaval humano

até das minhas paixões sou escravo

Eu corro nas praias sujas do afogado

serro o ferro das grades do divino

dos meus irmãos sou o único bastardo

como eu posso entender este destino

E quando tudo for motivo de revolta

eu cruzarei os meus dedos nas costas

se você empacar, não vai nem ter volta

não consegue olhar nem nos meus olhos

até quando vou esperar uma resposta

Mas foi apenas um sonho...desmoronando

um lindo sonho de amor de folhetim

que terminou assim como rosas desabrochando

murchando e secando... em um árido jardim

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 29/08/2017
Reeditado em 29/08/2017
Código do texto: T6098683
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.