LABIRINTO

A minha confissão de amor

estanquei na boca,

Embora não fosse difícil

perceber na sala de aula

Meus olhos em chamas vidrados em ti,

Quando ela me fazia esquecer

o sentido do som

De todas as palavras

preso no infinito labirinto das horas.

A pele de alabastro magistralmente ditava

A enciclopédia dos desejos impublicáveis.

É provável, ninguém em livro algum

poderá contar sobre nós!

Quica, ela mesma se esqueça...

E eu fique aqui,

espantalho das plantações e devaneios...

Mas o romance de paixão

que despertou auroras,

Ainda secretamente jamais sepultarei!

Antes de tudo,

utilizo da mesma luz de outrora.

Luz que mantém acesa em mim

A incrivel secreta paisagem

da sua infinita beleza

Silenciosa, viva e sem legenda.

CARLOS HENRIQUE MATTOS
Enviado por CARLOS HENRIQUE MATTOS em 24/06/2017
Reeditado em 11/11/2017
Código do texto: T6036071
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