VERDADES DE AMOR

Meu amor,

Se dizes que deixastes de amar-me,

Saibas que, morro de amores por ti assim mesmo...

Entretanto,

Saibas meu amor que, um dia não foi assim,

E um dia, voltará a ser como fora antes,

E já não terás a mim a venerar-te dia e noite...

Meu amor,

Sei que meu sofrer, delicia-te,

Que tu banha-te em minhas lágrimas,

E sorve com prazer a minha dor...

Entretanto,

Lembra-te que toda a guloseima um dia acaba,

Que todas as lágrimas um dia secam,

E que, a sobriedade, sempre sucede a etérea alegria...

Meu amor,

Portanto, faca as suas malas,

Deixe de aborrecer-te e a mim também com parvoíces,

E venha ser feliz...

Antes que a o esmorecimento que trazes no fronte,

Revele-te a verdadeira face e faça de teu castelo de cartas,

Um amontoado de lágrimas sobre a mesa...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 27/03/2017
Código do texto: T5953464
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