NOVE E MEIA

São nove e meia, direto

No meu simples dialeto

De português mal pronunciado

Eu escancaro a triste dor

Foi num desses mal de amor

Que eu fiquei esfacelado

Fui ao bar, bebi e caí

E agora eu estou aqui

Com meu chapeuzinho na mão

Implorando que abras a porta

Porque a saudade o meu peito corta

Dormi nas barrancas do valão

Do arroio da pescaria

Peço perdão, toda via

Por não cumprir com meu dever

Errei fui às estremas

Também só fico escrevendo poemas

Mas sem você, não sei viver!

Escrito as 09:44 hrs., de 25/03/2017 por

Nelson Ricardo

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 25/03/2017
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