O amor
 
O amor exige sacrifício,
Muita renúncia, toda entrega;
Viver em constante armistício
Com o ciúme que carrega.
 
É cobrança de todo lado,
Um pisar em ovos ou brasas;
Mostrar-se sempre apaixonado,
Morar os dois na mesma casa.
 
Adeus boemia, madrugadas...
Mas lá no fundo, que bom que é
De manhã o beijo da amada
E atrás da orelha um cafuné.


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N. do A. – Na ilustração, Devaneio de Verão de Emile Vernon (França – 1872-1919).
João Carlos Hey
Enviado por João Carlos Hey em 24/02/2017
Reeditado em 21/11/2020
Código do texto: T5922642
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