N’olhar da matinê

A calma do rio

emociona o coração,

me dá calafrio

e vem a emoção.

Então sento n’areia

a olhar a imensidão,

“pra” ver sair a sereia

e embarcar na paixão.

Vem a brisa da tarde

invadir o meu ser,

em carícias covardes

até o sol morrer.

Meus olhos n’horizonte,

na nostalgia do viver,

Faz uma ponte

entre eu e você.