Transcendental

Como não amar o passado? Quem mais consegue ser imutável e inacabado ao mesmo tempo? O mesmo passado findo, pronto, morto, ressuscita ao primeiro suspiro, confunde - se com um presente vivo. Transborda. O passado que não pode ser modificado pode reinventar - se. Se não como presente, mas como si mesmo. Pode ser mais. E quando o mesmo bater - te à porta, não apenas abra, revide. Se este não te trouxer as lembranças trará ao menos novas escritas.