VECCHIO POEMA

Amor medido, eternamente

Se dentro vive, comedido

Explode um dia certamente

Não mais sós, mas repartido

Nos tantos presságios, a mente

No constantemente é ungido

Sente-se frágil, estranhamente

No ato de se querer admitido

Sem eira nem beira, facilmente

O vecchio amor, de novo indo

De novo vindo, rapidamente

Como se não fosse ferindo

Ah! Se abarcasse unicamente

Um amar, com ele teria partido

Num vecchio poema, sutilmente

Assim escrito, e o teria vivido!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 04/10/2016
Reeditado em 07/11/2019
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