O VOO DA LIBÉLULA



Acordou cedinho com o sol nascendo
Lavou o rosto e olhou pela janela.
O céu azul,  as folhas verdes. o sol brilhante
E o voo leve de uma libélula esvoaçante

Tudo, mas tudo, convidava à paz
Pensou que andava muito falante
Das encrencas dos outros, suas ações,
Além  das suas próprias limitações.

Voltou a observar o leve voo da libélula
Resolveu silenciar e mergulhar em si:
Que importa os problemas, querida
Se tudo passa, até suas horas de vida?

Silenciou, lavou a alma, não resistiu.
Fez um chá de cidreira e tomou quentinho
E ficou feliz só assim! Viu a libélula e sorriu.




 
Tânia de Oliveira
Enviado por Tânia de Oliveira em 20/08/2017
Reeditado em 21/08/2017
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