A SETA DO POETA

A SETA DO POETA

O poeta com sua seta, ploc, ploc...

pegou o lápis, caneta, papel pautado

Escreveu... Ano, ônibus estação...

Meridiano, primavera... Tchau verão.

Escrevinhou, como rabanada de peixe

sobre as águas... Ou como boiadeiro

tangendo as vacas no sertão.

O poeta, procurava gosto em seu

encosto, e já no quadro, enquadrando

o tema... Não se fez de arrogado...

Atracou um poema, atiçou uma poesia

... E com imaginação do seu imaginar,

viu que sua seta, não atingia o tema,

então o poeta, amassou as paginas do

papel pautado, atirou para o ar...

Todas as flechas do seu poema.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 06/11/2017
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