ATROPELOS

Meus Deus, meu Deus!

No cálice de traçada vida

taça, que desalinha os seus

futuro goles sem linha

inebriado os fariseus.

Derramam-se pelos ventos

acima do terra e dos céus...

Sibila fresta dos sentimentos

felicidade é momentos...

Rasgando a pele do véu.

E esses filhos seus...

Essas margens essas retas,

traçadas por reles ateus

vivem tremendo o alerta

dos trilhos da mão de Deus.

D'agora avante...

nas sombras os elefantes

compactuando atropelos

vivem o ontem o desmazelos

amanhã fora de moda

no mundo duro de telos.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 02/11/2017
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