POEMA SEM RUMO.

Adeus pátria

mal varrida,

terra da submissão,

de leis que não

são cumpridas,

de plebe sem união.

Adeus pátria

dos horrores,

de conchavos e perdição,

de bandidos que compram

sua própria salvação.

Adeus pátria moribunda,

o que ei de ti esperar,

que anoiteça com estrelas

e amanheça em lamaçal,

bandidos estão nas rédeas,

e as togas a vos escoltarem,

me resta o ultimo berro,

da alma a estrebuchar.

Meu canto é desabafo e

minha lagrima a pingar

escreve na minha face,

a dor de todo lugar,

como me dói a dor

das canetas a assassinar,

e olho a imensa plebe

sem forças para gritar.

Adeus pátria,

me retiro das linhas

deste poema,

para gritar bem alto

o grito de tanta gente,

me ponha no teu inferno

ou na pureza do altar,

mas não me tire o desejo,

de não mais querer votar.

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 23/10/2017
Código do texto: T6151086
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