Parábolas

Esta manhã, perto do espelho,

Abri a alma e me levantei.

Digo que as minhas mãos

são campos verdes onde

pintam arco-íris.

Há enganos no imponderável

pouso das borboletas nas tuas

costas.

Iludo-me no corpo lavado

de águas em tormentas.

Nas superfícies da vida

amanhecem novos ciclos.

Passam rios nos ares

dos meus olhos.

Qual o peso do mundo

na parábola que me curvou?

Inverto o céu e seus sinais.

Viver é agora...

Quem sabe ouviremos

um poema amanhã.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 19/10/2017
Reeditado em 19/10/2017
Código do texto: T6146604
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.