Procura incessante... oecr

O que dizem de meus atos

Por te procurar.

Mesmo perdendo o compasso

Não vou a procura abandonar.

Minha incessante busca

Faz-me sonhar.

E o que tanto procuro

Sei que vou encontrar.

Quando a dor se dispersar

Quando a noite certa chegar

Quando o infinito eu alcançar

Estou certo que vou te encontrar

Como estrelas brilhando em paz,

Eu te espero.

Mesmo que tentem me parar.

Mesmo não sabendo se virais.

Sigo meu caminho

Como a um soldado do destino.

Procurando aqui ou acolá.

Em ruas e esquinas ou numa mesa de bar.

O que procuro não é irreal,

Apesar de viver num mundo irracional.

Sou um simples mortal,

Mas quero dividir com você o meu lençol.

Sigo nessa busca incessante,

Não quero ser um simples coadjuvante.

Quero viver o papel principal.

Apesar de só ter a ilusão do carnaval.

Com a alegria de sextas-feiras,

Sigo te procurando em qualquer dia.

Apesar de sempre sentir

A tristeza das segundas-feiras.

Sem saber onde estais,

Procuro pelo seu ideal.

E sei que sem você,

Sou um navio abandonado no cais.

Assim caminho por estradas e caminhos

Tentando unir nossos destinos.

Concentrado em meus passos,

Sinto a ilusão de uma abraço.

Mas eu sou o que sou.

E o que sou?

Sou a porta aberta.

O coração aquecido.

A estrela no infinito.

Esperando você chegar...

Renato Galvão
Enviado por Renato Galvão em 16/10/2017
Reeditado em 06/07/2018
Código do texto: T6144565
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