MARES E INFINITOS

Não há alegria nem tristeza que conta

Quantos anos os mares agitam suas em contas

Cortam areias do seu território cobrindo a pele

A carne de sua calma e fúria.

As ondas deslizam suaves como tocar sua face

Seus olhos se fecham e se abrem com a noite

E o sol desmanchando se em tiras de cores.

Qual sofrimento mergulha ali dentro e soltam

Suas golfadas azedas prisioneiro nas suas águas.

Se corre em outras margens que seus pés

Possam tocar sem se afundar,

Não iria pra terra de ninguém.

No minimo se mistura a outro oceano

Das claras as azuladas tingindo seu vestido

O mesmo céu pra elas com seus véus

Escondem como as nuvens os mistérios

E o mesmo sol em diferentes fuso horários

Tocam o mesmo infinito....

Sophia Bertholini
Enviado por Sophia Bertholini em 10/10/2017
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