MARES E INFINITOS
Não há alegria nem tristeza que conta
Quantos anos os mares agitam suas em contas
Cortam areias do seu território cobrindo a pele
A carne de sua calma e fúria.
As ondas deslizam suaves como tocar sua face
Seus olhos se fecham e se abrem com a noite
E o sol desmanchando se em tiras de cores.
Qual sofrimento mergulha ali dentro e soltam
Suas golfadas azedas prisioneiro nas suas águas.
Se corre em outras margens que seus pés
Possam tocar sem se afundar,
Não iria pra terra de ninguém.
No minimo se mistura a outro oceano
Das claras as azuladas tingindo seu vestido
O mesmo céu pra elas com seus véus
Escondem como as nuvens os mistérios
E o mesmo sol em diferentes fuso horários
Tocam o mesmo infinito....