Alvoroço


 
Conto as gotas de orvalho jogadas pelas marés
Guardo o suspiro do vento, para  ter o que respirar
Quero a liberdade de sentir saudade
Dos tempos em que mirava o outro lado...
Com a certeza de que ultrapassaria qualquer limite
Gostava do alvoroço invadindo a minha alma
Que agora, calma não sabe se expressar,
Fica parada, muda, peregrinando as dunas,
De crepúsculo em crepúsculo,
Temendo adormecer, por não poder sonhar.

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 21/09/2017
Código do texto: T6120907
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