Ela






Sempre que eu olho para a lua,
Ela me pergunta,
Insistentemente, o porquê.

Eu fico um pouco envergonhada,
Às vezes até me zango com ela.
É que eu não sei o que lhe responder.

 
Vejo bem no meio do seu brilho,
Assim cintilando,
Uma interrogação.

Fico incomodada,
Volto para dentro de casa,
Tristonha,
Sem encontrar a solução.

Eu sei bem o que a lua quer me ouvir dizer.
Permaneço muda.

 
Abro a janela, dou mais uma olhada,
Ela continua à me perguntar.

O tempo todo rondando a minha alma,
fica ela e fica você,
Durmo por fim, sentindo-me incompleta,
Por não saber o que fazer.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 04/09/2017
Código do texto: T6104365
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