A OPERA DO DESTINO

Eu tenho o ouvido fino

Quero ouvir a opera do destino

Penetrando em minha alma

Numa tarde de quarta

Sou poeta de inspiração farta

E ouço tudo com calma

Na sombra do quintal de casa

O meu coração não se atrasa

E entra embalado na igreja

Ao estremecer dos vitrais

E o vinho servido em cristais

Onde quer que o padre esteja

Fujo pra sombra do mato

Abeira de um santo regato

Mergulho fundo na ilusão

Levando a saudade no peito

Dançando meio sem jeito

Com a alegria no coração!

Escrito as 15:36 hrs., de 23/08/2017 por

Nelson Ricardo

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 23/08/2017
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