SÚPLICA

Ele disfarça bem...

Sua mente arisca e perturbada

Já não engana mais.

Sua vida não passa de mera encenação,

Uma grande peça teatro a céu aberto.

Ele vai a padaria de manhã;

Paga seus impostos como todo cidadão normal.

A historia continua todos os dias...

Onde perdura fugindo em sua caminhada

Dos negros caminhos;

Parece não ter fim.

Talvez ele devesse dar um fim nisso tudo!

Nada o satisfaz...

Nem a nudez alheia o agrada.

Toda vivacidade fora suprimida com violência,

Onde toda violência dera lugar a calma brutal.

Ele nem xinga mais...

Só abaixa a cabeça e vai embora,

Seguindo pelo seu triste caminho.

O demasiado amor que sentira outrora;

Ficara amargo...

Fora embora, como todo bom doce das coisas.

Mas mesmo assim ele ainda anda...

Ele grita para dentro de sim.

Mas a carne podre não mais responde

Ao desejo da alma sedenta.

Ele suplica para o céus...

Mas só algumas poucas nuvens

E sol escaldante,

De um clima seco de verão.

Talvez ele devesse dar um fim nisso tudo!

Mas algum anjo. resultado da reza,

Talvez o guarde do pior;

Em sua última utopia desesperada.

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PunkScary
Enviado por PunkScary em 18/08/2017
Reeditado em 28/09/2017
Código do texto: T6088036
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