FORASTEIRO
Incontrolavelmente controlado, vivo
Em caminhos tortos, perdido
As margens das tolices, acuado
Entre loucos, calado, sobrevivo
O coração não bate, vibra
Nas veias o sangue não corre, borbulha
Nas mãos, marcas suadas, me orgulha
Por manter minha alma com fibra
Os olhos que veem não falam
Das magoas que a vida me trouxe
Mesmo que palavras malditas me afrouxe
Na boca esperanças me restam
Diante do que é falso não me calo
Insanos, vivem em hospício, mudos
Livres, perdidos nos submundos
Do inconsciente coletivo e tolo
Vivo incontrolavelmente controlado
Perdido em caminhos tortos
Acuado as margens das tolices
Calado, sobrevivo entre loucos
Incontrolavelmente controlado, vivo
Em caminhos tortos, perdido
As margens das tolices, acuado
Entre loucos, calado, sobrevivo
O coração não bate, vibra
Nas veias o sangue não corre, borbulha
Nas mãos, marcas suadas, me orgulha
Por manter minha alma com fibra
Os olhos que veem não falam
Das magoas que a vida me trouxe
Mesmo que palavras malditas me afrouxe
Na boca esperanças me restam
Diante do que é falso não me calo
Insanos, vivem em hospício, mudos
Livres, perdidos nos submundos
Do inconsciente coletivo e tolo
Vivo incontrolavelmente controlado
Perdido em caminhos tortos
Acuado as margens das tolices
Calado, sobrevivo entre loucos