Asas

A água que molha o rosto

O fogo que ferve a água

O homem que cava o poço

O poço que nunca se acaba

Saudade sinto de seus olhos.

Estrela que quero encontrar

Sera que viria comigo

se nas nuvens eu pudesse morar ?

Mas o chão que piso é seco

Castigado por pedras e pó

Andarilho sigo este caminho

Na esperança de um dia voar

Minhas asas não nasceram ainda

Mas não deixo de acreditar.

Que um dia este meu delírio

Como um sonho se realizará