Sozinho me vi

Sozinho me vi em uma cama vazia

Em mim rondava um eu esvaziado

Dançava em minha cabeça a saudade

Nas constelações formam sua imagem

Na cumeeira pingavam as gotas de chuvas

Nas gélidas noites seu corpo se chegava

Em brasa os nossos corpos se transformam

Beijos quentes acendem os desejos latentes

As artimanhas o destino nos lançou

Em rota de colisão com o planeta amor

Posso sentir as sensações que me causou

No acaso eu não acredito foi obra de Deus

Só resta-me aceitar meu o desígnio

Que te amar com toda devoção

Sorriso insinuante a me cativar

Ouço a sua voz como uma canção

A solução é ficarmos diante do altar

Dois seres querendo uma alma se forma

Para a nossa união se concretizar

Felicitando-nos pelo encontro da carne

Prazeroso é adormecer em seus seios

E acordar sentindo o calor dos seus lábios

As suas mãos passeando pela minha pele

Colando vamos seguindo o compasso

Da cadência do batimento cardíaco

Era o momento de me entregar ao amor

Osvaldo Teles

Osvaldo Teles
Enviado por Osvaldo Teles em 15/08/2017
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