O Cárcere da Alma

Oscilando entre os mundos

Abala-se, encarcerada alma

Não há explicação

Ninguém entende o seu tormento

O cárcere invisível

Aos olhos alheios

Ganha ares de devaneio

Loucura, encenação.

Encarcerada alma...

O que te acalma?

Uma drágea, um abraço

Um sorriso, ou a solidão?

Dia e noite parecem se misturar

O óbvio não traduz o seu intimo

Abre mão da realidade para não incomodar

Sob as asas do condor se esconde.

E no silencio se aquece

Esquece o salutar.

Encarcerada alma,

Por que não reage e volta a lutar?